jet nomad
O Blog de Ricky Seabra
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
9/11 changed our language.
9/11 changed our language.
The first warping of our language was the expression "Ground Zero". I grew up with this term applying only to the point closest to a nuclear blast. It was associated it with Cold War, World War Three, Armageddon. But to hear it commonly used to describe the ruins of the World Trade Center compounded all those old fears to an already terribly tragic event. 9/11 was horrendous but it wasn’t the ultimate horrendous act; the dropping of a nuclear bomb. This was the first of a number of exaggerations and euphemisms which would fan a dangerous nationalism and ultimately define us as an Empire.
After Ground Zero came “regime change” and “pre-emptive strikes”. Was I nuts for feeling shocked with the unabashed and nonchalant manner with which my government, the media and friends started to discuss the invasion of other countries and the overthrow of other governments? During the Cold War, these kinds of matters were treated as top secret; matters that the CIA engaged in. But now, opposition forces, leftists and conspiracy theorists no longer have to speculate about American sponsorship of military coups through CIA "covert activity" (remember that term?). Because of 9/11 the USA now openly calls it "regime change" and even gives dates for its attacks. In fact, when you think about it, the USA's rhetoric for foreign policy is probably at it's most honest ever.
Then came the broadening of the definition of the word “hero”. Everyone who died in the attacks was automatically a hero. Our service men and women were all heroes now. Television news adores calling every member of the military a hero. I recall a Good Morning America anchorman introducing a soldier, as a guest on his program, as a "bona fide hero". No purple heart, no extraordinary accomplishments. Just for serving he was now a hero... Will there one day be a term to describe those who don't serve?
Then the most troubling expression to join the post-9/11 lexicon is “enhanced methods of interrogation”. Do I even need to go there? I grew up with the Soviet Union being called the Evil Empire by Ronald Reagan. But with Abu Grahib our government along with our new bizarre and careless use language in our media (for the whole world to see) managed to undo the world wide solidarity we enjoyed right after the attacks.
If anything, 9/11 consolidated us as an empire. The arrogance with which our government, our media and we ourselves casually discussed torture, the assassination of world leaders and pre-emptive strikes over the past 10 years, no longer makes us imperialistic... An adjective. 9/11 made us a noun. We ARE empire. Our behavior is no longer imperalistic. It’s imperial. We are not declining... We have only just begun.
The first warping of our language was the expression "Ground Zero". I grew up with this term applying only to the point closest to a nuclear blast. It was associated it with Cold War, World War Three, Armageddon. But to hear it commonly used to describe the ruins of the World Trade Center compounded all those old fears to an already terribly tragic event. 9/11 was horrendous but it wasn’t the ultimate horrendous act; the dropping of a nuclear bomb. This was the first of a number of exaggerations and euphemisms which would fan a dangerous nationalism and ultimately define us as an Empire.
After Ground Zero came “regime change” and “pre-emptive strikes”. Was I nuts for feeling shocked with the unabashed and nonchalant manner with which my government, the media and friends started to discuss the invasion of other countries and the overthrow of other governments? During the Cold War, these kinds of matters were treated as top secret; matters that the CIA engaged in. But now, opposition forces, leftists and conspiracy theorists no longer have to speculate about American sponsorship of military coups through CIA "covert activity" (remember that term?). Because of 9/11 the USA now openly calls it "regime change" and even gives dates for its attacks. In fact, when you think about it, the USA's rhetoric for foreign policy is probably at it's most honest ever.
Then came the broadening of the definition of the word “hero”. Everyone who died in the attacks was automatically a hero. Our service men and women were all heroes now. Television news adores calling every member of the military a hero. I recall a Good Morning America anchorman introducing a soldier, as a guest on his program, as a "bona fide hero". No purple heart, no extraordinary accomplishments. Just for serving he was now a hero... Will there one day be a term to describe those who don't serve?
Then the most troubling expression to join the post-9/11 lexicon is “enhanced methods of interrogation”. Do I even need to go there? I grew up with the Soviet Union being called the Evil Empire by Ronald Reagan. But with Abu Grahib our government along with our new bizarre and careless use language in our media (for the whole world to see) managed to undo the world wide solidarity we enjoyed right after the attacks.
If anything, 9/11 consolidated us as an empire. The arrogance with which our government, our media and we ourselves casually discussed torture, the assassination of world leaders and pre-emptive strikes over the past 10 years, no longer makes us imperialistic... An adjective. 9/11 made us a noun. We ARE empire. Our behavior is no longer imperalistic. It’s imperial. We are not declining... We have only just begun.
domingo, 4 de setembro de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Estudante de arte faz trabalho radical morre asfixiado
sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A importância das Margens Plácidas
Anos 70. Eu era bem jovem, um adolescente, e lembro de ter lido uma matéria sobre as comemorações do 7 de Setembro, durante o governo de João Figueiredo. A cerimônia foi em São Paulo, ao longo das margens do Rio Ypiranga onde Dom Pedro, supostamente, deu o seu Grito de Independência.
A matéria dizia que o córrego estava seco e que, para que tivesse água durante a cerimônia, foram abertas válvulas de algumas redes de água, para que a água abençoasse a cerimônia do ditador. Me lembro de ter pensado “pô ... pelo menos poderiam ter preservado o córrego! Afinal, Ypiranga, é a terceira palavra do nosso hino! Deveria ter se tornado uma área de preservação ambiental.
Fast Forward, para janeiro de 2011. Entro no Google Earth, para visitar o córrego do Ypiranga. Espanto! Hoje, o bairro do Ypiranga, literalmente, esmaga o córrego do Ypiranga. O córrego surge de uma galeria pluvial, debaixo da Avenida Prof. Abraão de Morais. Na verdade, não é nem um córrego. O Ypiranga hoje é uma vala de concreto armado ladeada por asfalto, percorrendo 7 quilometros. A vala some e reaparece debaixo de cruzamentos de asfalto. E, quando a vala chega em frente ao Monumento da Independência, ela atravessa triunfantemente um parque cenográfico com gramado lisinho, com 172 metros e 13 centímetros de extensão, compondo brrrrrrrrrr (rufar de tambores)... as Margens Plácidas! Claro!
Minhas queridas brasileiras e meus queridos brasileiros. Sabemos que o Ypiranga não é nem um rio. Nem um córrego. É simplesmente mais um esgoto a céu aberto, tão comum na paisagem de nossas cidades. Conhecemos bem estas valas e já nos acostumamos com elas. Com o cheiro, com os plásticos esvoaçando feito algas presas a arames, com a bola de futebol presa num redemoinho, girando há dias no mesmo lugar, com o ocasional sofá e com a triste garça de penas sujas à o espreita do peixinho que nunca virá.
As imagens da Região Serrana, por mais trágicas que sejam, na verdade não são novidade. Todo ano assistimos a estas tragédias.... Hoje é Teresópolis. Ontem, Niterói. Anteontem, Angra, Paraitinga em Minas, Branquinha em Alagoas, etc., etc., etc.
O brasileiro vem tomando emprestado, da Mãe Natureza, há muito tempo. Agora, chegou a hora de pagar, e com juros altíssimos. Mas, assim como tivemos a capacidade de pagar nossa dívida externa ao FMI, teremos em breve a capacidade de pagar nossa dívida para com a natureza. E o Pré-Sal pode nos ajudar a fazer isso.
Está na hora de implementarmos um novo paradigma urbano. E não estou falando de sustentabilidade. A sustentabilidade não vai mais nos salvar. É hora de pensar em REVERSIBILIDADE. A reversibilidade é a verdadeira reforma ambiental urbana.
Organizações ambientais na Holanda (um dos países mais progressistas do mundo, se não o mais progressista) e o Estado do Maine (um dos estados mais progressistas dos Estados Unidos) estão começando a implementar a política de comprar de volta terra pertencente a madeireiras, empresas e indivíduos e devolvendo esta terra à natureza. No Maine, a milionária americana Roxanne Quimby comprou, por conta própria, 40 mil hectares de terras depredadas por madeireiras e, em 2016, doará estas terras ao Serviço de Parques Nacionais. Na Holanda, a Natuurmonumenten já adquiriu 100 mil hectares de terra para preservação ambiental, apenas com doações da população.
Chegou a hora de começarmos a devolver à natureza partes INTEIRAS de nossas cidades. Reversibilidade terá que envolver comprar terras de volta, multiplicar por 10 o número de APAs (Áreas de Preservação Ambiental) dentro do perímetro urbano. Nossas cidades são feias, caóticas, cada vez mais concretas, engolindo qualquer sistema natural hidrográfico. As consequências aí estão. Em poucos segundos, qualquer chuva se torna um tsunami mortífero. Esta semana, em São Paulo, um rapaz desce de um ônibus durante uma chuva na Avenida 9 de Julho e, em poucos segundos, é arrastado para baixo de um carro e morre afogado. No que diz respeito às nossas cidades, temos que pensar em marcha-à-ré: Desapropriar, Indenizar, Plantar, Restaurar. Nas nossas cidades não cabe o modelo da sustentabilidade. Só o da reversibilidade.
No Estado do Rio, a reversibildade tem que ser implementada em cada encosta, ao longo de cada córrego, de cada rio margeado por habitações irregulares. Será um processo de anos, talvez décadas.
Já na cidade de São Paulo, o primeiro projeto de reversibilidade poderia ser o de devolver as margens plácidas em TODA a extensão dos 7 km do Rio Ypiranga e não apenas, como agora, nos míseros, patéticos e ofensivos 172 metros e 13 centímetros entre a Avenida Nazaré e a Rua Leais Paulistanos.
Ou isso, ou mudamos nosso hino e continuamos desenterrando nossos irmãos da lama.
domingo, 28 de novembro de 2010
Haussmanização de Vila Cruzeiro
sábado, 27 de novembro de 2010
Avião no Google Earth (Plane Spotting Google Earth)
Legalização Temporária da Maconha
Será que não seria uma boa legalizar (ou experimentar uma legalização temporária) da maconha agora no Estado do Rio durante essa guerra?
1. O tráfego ficaria com menos recursos financeiros para comprar armas.
2. A função deles na sociedade ficaria obsoleta.
3. A polícia passaria a vender a droga apreendida para população em postos polícias. Controle total e ajudaria a financiar o combate aos traficantes.
4. A população não precisaria se colocar em risco ao comprar a droga.
hmmmmmm
1. O tráfego ficaria com menos recursos financeiros para comprar armas.
2. A função deles na sociedade ficaria obsoleta.
3. A polícia passaria a vender a droga apreendida para população em postos polícias. Controle total e ajudaria a financiar o combate aos traficantes.
4. A população não precisaria se colocar em risco ao comprar a droga.
hmmmmmm
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Haussmanização das favelas
Haussmannização é metade da solução para as favelas. Metade da solução é urbanística. Outra metade, social. Favelas são estruturas arquitetônicas medievais. Precisam ser abertas como o Barão Haussmann fez com Paris no século 19. Ruas, de duas mãos. Praças. Avenidas largas. Calçadas dos dois lados. O que é normal.
A instalação de UPPs sem a Haussmanização em seguida destas favelas nada vai adiantar. O problema é que o Carioca não tem uma visão maior, um plano diretor para a cidade como um todo.
A instalação de UPPs sem a Haussmanização em seguida destas favelas nada vai adiantar. O problema é que o Carioca não tem uma visão maior, um plano diretor para a cidade como um todo.
sábado, 6 de novembro de 2010
Best comment on Tea Party
I saw this comment on the Tea Party from a New York Times reader the other day:
Nora from Mineola, New York wrote on November 3rd, 2010:
I have never been more afraid for this country than I am today. This country is struggling because of the Republican president that preceeded Obama. The one who lied us into a war and deregulated us into ruin. I can't help feeling that if Obama were a white man, the tea party wouldn't even exist.
Nora from Mineola, New York wrote on November 3rd, 2010:
I have never been more afraid for this country than I am today. This country is struggling because of the Republican president that preceeded Obama. The one who lied us into a war and deregulated us into ruin. I can't help feeling that if Obama were a white man, the tea party wouldn't even exist.
domingo, 1 de agosto de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
In Teresina
I'm in Teresina as mentor to 10 artists participating in the coLABoratorium of the Panorama Dance Festival. Fabulous experience. But there is indeed a problem with Contemporary Dance. No one dances. When modernism in painting came about an occasional artist painted an entirely white painting, or a black painting. In the case of music I think it was John Cage who composed a piece of 5 minutes of silence... music bars void of notes. That was one artist. But in the case of dance most contemporary dancers are not dancing... they just talk, and walk and stare. For some reason it's not just one dancer... it's almost all of them. I don't get what's going on. In Brazil's case it could be an inferiority complex to want to be like Europeans... to be intellectual like Helena Katz. She seems to be the one who imported and distributed the 'word' into Brazilian Contemporary Dance. Now no one dances.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Lula, o Filho do Brasil. - Crítica -
Fui ver este filme sem pensar na possibilidade dele ser pamfletário, político, isso ou aquilo. Quis ver porque a história do Lula é uma que acompanhei durante um tempo e estava curioso pra ver como a história ia ser recontada.
Mas foi justamente esse elemento, a história, que não funcionou. Vejo poucos filmes nacionais com um bom roteiro. Em nenhum momento eu vi o crescimento do personagem principal. Nada me convencia da paixão dele. De repente ele era líder sindical... de repente ele subiu... de repente todos o adoravam... de repente ele foi preso. Motivações e paixões nunca foram expostas. O básico em um roteiro é que aprendemos mais com as reações de um personagem do que com o que ele conta.
Tem também o ator Milhem Cortaz que fez o pai do Lula. Existe uma mania agora no teatro no Brasil que atuar bem é se exacerbar e falar texto gritando enquanto chora e baba. Vide a Pedra do Reino versão da Globo. É uma pena porque é um ótimo ator na mão de uma direção equivocada.
O ator imita bem o Lula. Adoro a Cléo Pires. Mas uma coisa que este filme faz que quase todos os filmes e produções de TV fazem é que pra fazer papel de nordestino pegam atores da região Sudeste. Os sotaques nunca são convincentes. As atuações são exageradas, clownescas, caricatas. Na verdade não sei como nordestinos agüentam ser retratadas desse jeito o tempo inteiro. (A primeira vez que vi um filme em que o nordestino não era retratada de forma caricata foi no Céu de Suely de Karim Ainouz). Sempre amei a Gloria Pires mas o texto que deram pra ela era cliché atrás de clichés atrás de cliché. Quase risíveis. Só faltou ela falar – Agua mole em pedra dura...
Só recomendo o filme por que sempre vale a pena ser lembrado de como a ditadura era estúpida e troglodita. Mas esse filme peca no lugar onde a grande parte dos filmes nacionais pecam... no roteiro. Lula o filho do Brasil não é uma historia bem contada.
Mas foi justamente esse elemento, a história, que não funcionou. Vejo poucos filmes nacionais com um bom roteiro. Em nenhum momento eu vi o crescimento do personagem principal. Nada me convencia da paixão dele. De repente ele era líder sindical... de repente ele subiu... de repente todos o adoravam... de repente ele foi preso. Motivações e paixões nunca foram expostas. O básico em um roteiro é que aprendemos mais com as reações de um personagem do que com o que ele conta.
Tem também o ator Milhem Cortaz que fez o pai do Lula. Existe uma mania agora no teatro no Brasil que atuar bem é se exacerbar e falar texto gritando enquanto chora e baba. Vide a Pedra do Reino versão da Globo. É uma pena porque é um ótimo ator na mão de uma direção equivocada.
O ator imita bem o Lula. Adoro a Cléo Pires. Mas uma coisa que este filme faz que quase todos os filmes e produções de TV fazem é que pra fazer papel de nordestino pegam atores da região Sudeste. Os sotaques nunca são convincentes. As atuações são exageradas, clownescas, caricatas. Na verdade não sei como nordestinos agüentam ser retratadas desse jeito o tempo inteiro. (A primeira vez que vi um filme em que o nordestino não era retratada de forma caricata foi no Céu de Suely de Karim Ainouz). Sempre amei a Gloria Pires mas o texto que deram pra ela era cliché atrás de clichés atrás de cliché. Quase risíveis. Só faltou ela falar – Agua mole em pedra dura...
Só recomendo o filme por que sempre vale a pena ser lembrado de como a ditadura era estúpida e troglodita. Mas esse filme peca no lugar onde a grande parte dos filmes nacionais pecam... no roteiro. Lula o filho do Brasil não é uma historia bem contada.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Grão Metrô Rio (versão Olímpica)
Hoje eu atualizei o meu projeto para o metrô do Rio. Dêem uma olhada:
http://www.rickyseabra.com/metrorio.html
http://www.rickyseabra.com/metrorio.html
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Escala SEABRA para Dança, Performance, e Teatro de má qualidade.
Após um bom número de anos assistindo performances e freqüentando festivais no Brasil e na Europa, notei tendências e “clichês” que contribuem para a má performance. Estes clichês são convenções antigas que ainda são usadas porque, aparentemente, tornam o trabalho “mais artístico”. Acredito, entretanto, que são esses clichês que fazem com que muito da arte contemporânea tenha má fama. Assim, listo abaixo 20 itens que os artistas deveriam evitar enquanto criando ou apresentando seus trabalhos de dança, performance ou teatro.
Permitam-se nomear estes 20 itens de Escala SEABRA para dança, performances e teatro de má qualidade:
• Looping. Não faça looping de sons ou imagens. O uso contínuo das teclas Control C e Control V no seu computador reflete preguiça e serve a artistas que não estão interessados em gastar seu tempo criando trihas sonoras ou vídeos adequados. Além disso, é tããããão anos oitenta...
• Dois atores ou performers jamais deverão dizer diferentes textos ao mesmo tempo. Esta é uma convenção que teve seu início no Dadaismo. Só porque as pessoas não conseguem entender o que você diz não significa que seja arte.
• Nenhum olhar distante, perdido ou blasé, especialmente enquanto caminhando em linha reta.
• Este é para dançarinos: Não usar o movimento calcanhar-dedão-calcanhar-dedão lateralmente e não dobrar os braços para baixo na altura dos cotovelos. Em outras palavras, nada de movimentações típicas da dança contemporânea; não imitem os dançarinos anos 70 da Judson Church.
• Sem artifícios. Não aja de maneira obscura nem tente “artificializar” um conceito. Se você tiver algo a dizer, apenas diga. A clareza também pode ser artística.
• Nenhum “momento água”. Por favor, não derrame água, nem em você nem em outro artista.
• Por favor, não alinhe objetos em cena, por qualquer motivo.
• Esta é para brasileiros: nenhum momento Clarice Lispector. Por favor, não puxe um livro de Clarice Lispector pra fora do bolso e comece a ler (especialmente se alguém estiver derramando água em você).
• Nenhuma atuação exagerada ou em alto volume. Menos.
• Não crie uma “peça para ator”. Em outras palavras, não crie uma peça na qual um ator (ou atriz, ou dançarino/a, ou performer) possa exibir suas múltiplas habilidades.
• Esta é para europeus: chega de tentar chocar suas platéias o tempo todo.
• Esta TAMBÉM é para europeus: poupe-nos de suas crises de identidade.
• Esta é para dançarinos brasileiros: não importem a crise de identidade européia.
Brasileiros não estão em crise de identidade.
• Esta é para asiáticos: sem raios laser no palco, por favor.
• Esta é para americanos: se você precisa fazer crescer seu personagem ou desenvolver sua história, por favor não os envolva em um acidente de carro ou um diagnóstico de câncer. Existem outras maneiras de desenvolver uma história.
• Nenhuma porcaria MIDI. Não designe sons digitais a corpos celestiais ou objetos inanimados. MIDI é um brinquedinho desinteressante. (E é também tãããããão anos 80).
• Nenhuma trilha sonora com ruídos eletrônicos...o mundo já é suficientemente barulhento.
• Abster-se de usar composições dodecafônicas dos anos 20. Usar esse tipo de coisa na sua peça não transforma você em moderno. Faz com que você fique moderne (com sotaque francês).
• Não usar referências à Commedia dell´Arte. Hellooo? Será que a gente não poderia dar um descanso à Commedia dell´Arte?
• Finalmente, se você tiver que mencionar a palavra “teatro” em sua performance, NUNCA o faça ao mesmo tempo em que levanta os braços, posicionando um calcanhar no chão e dedos do pé pra cima (numa postura de Arlequim....isso é tãããão anos 1780).
Um diretor disse, certa vez, para não nos preocuparmos se estivermos fazendo algo que já assistimos antes. “Apenas transforme em uma coisa sua”, disse ele. OK. Mas os elementos acima citados são demasiadamente freqüentes nas performances contemporâneas e deveriam ser banidos por pelo menos duas gerações, a fim de “dar um tempo” para a Arte.
Agora, se um dos elementos acima citados aparece em sua performance, não é grave. Você pontuou -1 na Escala Seabra. Se você conseguir remover este elemento de sua performance você poderá ter uma boa performance.
Mas se você pontuou menos 2 a menos 3 pontos: lamento, mas você provavelmente criou uma má performance.
Menos 4 a 8 pontos: é por causa de artistas como você que a Arte tem má fama.
A partir de menos nove pontos: por favor devolva qualquer subsídio público que você recebeu para produzir este lixo e trate de encontrar uma nova profissão.
Finalmente, se você levantou os braços e pronunciou a palavra “Teatro” em uma peça, isto leva você, automaticamente, à pontuação máxima de menos 20 pontos. Platéias deveriam retirar-se imediatamente.
Permitam-se nomear estes 20 itens de Escala SEABRA para dança, performances e teatro de má qualidade:
• Looping. Não faça looping de sons ou imagens. O uso contínuo das teclas Control C e Control V no seu computador reflete preguiça e serve a artistas que não estão interessados em gastar seu tempo criando trihas sonoras ou vídeos adequados. Além disso, é tããããão anos oitenta...
• Dois atores ou performers jamais deverão dizer diferentes textos ao mesmo tempo. Esta é uma convenção que teve seu início no Dadaismo. Só porque as pessoas não conseguem entender o que você diz não significa que seja arte.
• Nenhum olhar distante, perdido ou blasé, especialmente enquanto caminhando em linha reta.
• Este é para dançarinos: Não usar o movimento calcanhar-dedão-calcanhar-dedão lateralmente e não dobrar os braços para baixo na altura dos cotovelos. Em outras palavras, nada de movimentações típicas da dança contemporânea; não imitem os dançarinos anos 70 da Judson Church.
• Sem artifícios. Não aja de maneira obscura nem tente “artificializar” um conceito. Se você tiver algo a dizer, apenas diga. A clareza também pode ser artística.
• Nenhum “momento água”. Por favor, não derrame água, nem em você nem em outro artista.
• Por favor, não alinhe objetos em cena, por qualquer motivo.
• Esta é para brasileiros: nenhum momento Clarice Lispector. Por favor, não puxe um livro de Clarice Lispector pra fora do bolso e comece a ler (especialmente se alguém estiver derramando água em você).
• Nenhuma atuação exagerada ou em alto volume. Menos.
• Não crie uma “peça para ator”. Em outras palavras, não crie uma peça na qual um ator (ou atriz, ou dançarino/a, ou performer) possa exibir suas múltiplas habilidades.
• Esta é para europeus: chega de tentar chocar suas platéias o tempo todo.
• Esta TAMBÉM é para europeus: poupe-nos de suas crises de identidade.
• Esta é para dançarinos brasileiros: não importem a crise de identidade européia.
Brasileiros não estão em crise de identidade.
• Esta é para asiáticos: sem raios laser no palco, por favor.
• Esta é para americanos: se você precisa fazer crescer seu personagem ou desenvolver sua história, por favor não os envolva em um acidente de carro ou um diagnóstico de câncer. Existem outras maneiras de desenvolver uma história.
• Nenhuma porcaria MIDI. Não designe sons digitais a corpos celestiais ou objetos inanimados. MIDI é um brinquedinho desinteressante. (E é também tãããããão anos 80).
• Nenhuma trilha sonora com ruídos eletrônicos...o mundo já é suficientemente barulhento.
• Abster-se de usar composições dodecafônicas dos anos 20. Usar esse tipo de coisa na sua peça não transforma você em moderno. Faz com que você fique moderne (com sotaque francês).
• Não usar referências à Commedia dell´Arte. Hellooo? Será que a gente não poderia dar um descanso à Commedia dell´Arte?
• Finalmente, se você tiver que mencionar a palavra “teatro” em sua performance, NUNCA o faça ao mesmo tempo em que levanta os braços, posicionando um calcanhar no chão e dedos do pé pra cima (numa postura de Arlequim....isso é tãããão anos 1780).
Um diretor disse, certa vez, para não nos preocuparmos se estivermos fazendo algo que já assistimos antes. “Apenas transforme em uma coisa sua”, disse ele. OK. Mas os elementos acima citados são demasiadamente freqüentes nas performances contemporâneas e deveriam ser banidos por pelo menos duas gerações, a fim de “dar um tempo” para a Arte.
Agora, se um dos elementos acima citados aparece em sua performance, não é grave. Você pontuou -1 na Escala Seabra. Se você conseguir remover este elemento de sua performance você poderá ter uma boa performance.
Mas se você pontuou menos 2 a menos 3 pontos: lamento, mas você provavelmente criou uma má performance.
Menos 4 a 8 pontos: é por causa de artistas como você que a Arte tem má fama.
A partir de menos nove pontos: por favor devolva qualquer subsídio público que você recebeu para produzir este lixo e trate de encontrar uma nova profissão.
Finalmente, se você levantou os braços e pronunciou a palavra “Teatro” em uma peça, isto leva você, automaticamente, à pontuação máxima de menos 20 pontos. Platéias deveriam retirar-se imediatamente.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
A Vergonha das Olimpíadas... já temos história...
Não devemos nos esquecer que a Cidade Candidata às Olimpíadas de 2000, Brasília, foi pedido a retirar a sua candidatura por causa dos escândalos do Collor na época (pela primeira vez na história do Comitê Olímpico Internacional) . O Rio tem que ter cuidado... vai ter que tomar jeito... e pacificar rápidamente TODAS as favelas do Rio. Pode acontecer de novo do COI pedir pela primeira vez que uma cidade SEDE perca o seu status de cidade sede e para passar o título para o segundo colocado. Guerra em favela não é comportamento olímpico.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
The SEABRA SCALE for Bad Dance, Performance and Theater.
After a number of years of watching performances and attending festivals in Brazil and Europe I have noticed tendencies and clichés that make for bad performance. These clichés are old conventions that are used because they (apparently) make pieces more “artistic”. However, these clichés, I believe, are what give a lot of contemporary art a bad name. So below is a list of 20 things artists should avoid when creating or showing works of Dance, Performance Art or Theater.
Allow me to call this the 20 point SEABRA SCALE for Bad Dance, Performance and Theater.
1. Looping. Don't loop sounds or images. Multiple usage of the Control C and Control V keys on your computer reflects laziness and is for artists who don't want to take the time to create a proper soundtrack or a video. Plus... it’s sooo 80s.
2. No two actors should speak different texts at the same time. This is a convention that started sometime during the Dada years. Just because people can't understand what you are saying doesn't mean it's art.
3. No distant, lost or blasé stares especially while walking in straight lines.
4. This is for the dancers: No toe-heel-toe-heel to the side and no mime like bending arms at the elbow. In other words don't imitate Judson Church dancers of the 70s.
5. No arty-fartiness. Don't get cryptic or try to “artify” a concept. If you have something to say... just say it. Clarity can also be artistic.
6. No water moment. Please don't pour water on yourself or another artist.
7. Please don't line up objects on stage for no reason.
8. This is for Brazilians: No Clarice Lispector moment. Please don't pull out a Clarice Lispector novel and start reading from it (especially while someone is pouring water over you!).
9. No exaggerated and loud acting. Chill.
10. Don't make a “piece for actors”. In other words don’t make a piece in which an actor can show off his or her multiple abilities.
11. This is for Europeans: Stop trying to shock your audiences all the time.
12. This is ALSO for Europeans: Spare us your identity crises.
13. This is for Brazilians dancers: Don't import the European identity crisis. Brazilians are not having an identity crisis.
14. This is for Asians: No lasers on stage, please.
15. This is for Americans: If you need your character to grow or your story to develop please don't involve them (or a loved one) in a car accident or give them cancer. There are other ways a story can develop.
16. No MIDI crap. Don't sample a sound and plug it into the wave lengths of the celestial bodies or inanimate objects. They don't sound like anything. MIDI is an uninteresting toy. (It’s also sooo 80s).
17. No electronic noise soundtracks... the world is noisy enough.
18. No dodecaphonic compositions from the 1920s. Using this stuff in your piece doesn’t make you modern. It makes you moderne (with a French accent).
19. No Commedia dell'arte references. Hello?! Can we give Commedia dell'arte a rest?
20. Finally, if you have to mention the word "theater" in your performance NEVER say it while lifting your arms up with your heel on the ground and toes pointed upward (posing like some Harlequin... that’s sooo 1780s)
A director once said not to worry if you are performing something that you have already seen done before. “Just make it your own”, he said. Fine. But the above elements are far too frequent in contemporary performance and should be banned for at least two generations in order to give Art a breather.
Now, if one of the above elements appears in your performance that’s not too bad. You have scored a minus 1 on the SEABRA SCALE. If you remove this element from your piece you might have a good performance.
But if you scored minus 2 to 3 points: Sorry, you have probably made a bad performance.
Minus 4 to 8 points: Artists like you give Art a bad name.
9 and above points: Please return any public funds you received to produce this crap and find another career.
Finally if you did lift your arms and say the word Theater! in a piece this gives you an automatic maximum score of minus 20. Audiences should walk out immediately.
Allow me to call this the 20 point SEABRA SCALE for Bad Dance, Performance and Theater.
1. Looping. Don't loop sounds or images. Multiple usage of the Control C and Control V keys on your computer reflects laziness and is for artists who don't want to take the time to create a proper soundtrack or a video. Plus... it’s sooo 80s.
2. No two actors should speak different texts at the same time. This is a convention that started sometime during the Dada years. Just because people can't understand what you are saying doesn't mean it's art.
3. No distant, lost or blasé stares especially while walking in straight lines.
4. This is for the dancers: No toe-heel-toe-heel to the side and no mime like bending arms at the elbow. In other words don't imitate Judson Church dancers of the 70s.
5. No arty-fartiness. Don't get cryptic or try to “artify” a concept. If you have something to say... just say it. Clarity can also be artistic.
6. No water moment. Please don't pour water on yourself or another artist.
7. Please don't line up objects on stage for no reason.
8. This is for Brazilians: No Clarice Lispector moment. Please don't pull out a Clarice Lispector novel and start reading from it (especially while someone is pouring water over you!).
9. No exaggerated and loud acting. Chill.
10. Don't make a “piece for actors”. In other words don’t make a piece in which an actor can show off his or her multiple abilities.
11. This is for Europeans: Stop trying to shock your audiences all the time.
12. This is ALSO for Europeans: Spare us your identity crises.
13. This is for Brazilians dancers: Don't import the European identity crisis. Brazilians are not having an identity crisis.
14. This is for Asians: No lasers on stage, please.
15. This is for Americans: If you need your character to grow or your story to develop please don't involve them (or a loved one) in a car accident or give them cancer. There are other ways a story can develop.
16. No MIDI crap. Don't sample a sound and plug it into the wave lengths of the celestial bodies or inanimate objects. They don't sound like anything. MIDI is an uninteresting toy. (It’s also sooo 80s).
17. No electronic noise soundtracks... the world is noisy enough.
18. No dodecaphonic compositions from the 1920s. Using this stuff in your piece doesn’t make you modern. It makes you moderne (with a French accent).
19. No Commedia dell'arte references. Hello?! Can we give Commedia dell'arte a rest?
20. Finally, if you have to mention the word "theater" in your performance NEVER say it while lifting your arms up with your heel on the ground and toes pointed upward (posing like some Harlequin... that’s sooo 1780s)
A director once said not to worry if you are performing something that you have already seen done before. “Just make it your own”, he said. Fine. But the above elements are far too frequent in contemporary performance and should be banned for at least two generations in order to give Art a breather.
Now, if one of the above elements appears in your performance that’s not too bad. You have scored a minus 1 on the SEABRA SCALE. If you remove this element from your piece you might have a good performance.
But if you scored minus 2 to 3 points: Sorry, you have probably made a bad performance.
Minus 4 to 8 points: Artists like you give Art a bad name.
9 and above points: Please return any public funds you received to produce this crap and find another career.
Finally if you did lift your arms and say the word Theater! in a piece this gives you an automatic maximum score of minus 20. Audiences should walk out immediately.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Mercedes Sosa
My most important artistic reference passed away today. I used to say in art school that all i wanted as an artist was to move people the way Mercedes Sosa's voice moved me... to to create things as beautiful as her voice.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mergulhão no Centro do Rio
Hoje apareceu uma discussão no GLOBO sobre um projeto para construir dois mergulhões na Av. Rio Branco no Rio. Arquitetos e urbanistas cariocas são, realmente não sabem pensar a cidade... Se for escavar no centro do Rio então aproveita para fazer mais metrô e não lugar para carro. O Rio de Janeiro só tem 2 linhas de metrô. Nova York tem 21 linhas. Precisamos de bem mais (pelo menos 7 linhas). Metrô debaixo da Rio Branco. Metrô debaixo da 1º de Março, Mem de Sá, Av. Maracanã etc. Só com muito mais metrô é que acabaremos com a mafia dos onibus, tornar o Rio menos barulhento e mais ágil em termos de circulação.
Só pra vcs terem uma ideia do ridículo que é o nosso metrô:
- Nova York, pop. 8,3 milhões tem 368 km de metró / 468 estações.
- Cidade do Mexico pop. 8,8 milhões tem 201 km de metrô / 163 estações.
- Hong Kong pop. 7 milhões tem 174 km de metrô / 82 estações.
- Santiago do Chile pop. 5 milhões tem 102.4 km / 104 estações.
- Rio de Janeiro pop. 6,1 milhões tem 42 km / 33 estações. (!)
Só pra vcs terem uma ideia do ridículo que é o nosso metrô:
- Nova York, pop. 8,3 milhões tem 368 km de metró / 468 estações.
- Cidade do Mexico pop. 8,8 milhões tem 201 km de metrô / 163 estações.
- Hong Kong pop. 7 milhões tem 174 km de metrô / 82 estações.
- Santiago do Chile pop. 5 milhões tem 102.4 km / 104 estações.
- Rio de Janeiro pop. 6,1 milhões tem 42 km / 33 estações. (!)
domingo, 12 de julho de 2009
Diogo Mainardi... quite uninteresting
Esse comentarista do Manhattan Connection adora ser um tipo de Bill O'Reilly do Brasil. Pra ele o Obama é um ingênuo por ter escrito um ensaio a favor do desarmamento nuclear na época do Reagan e o Obama (de acordo com o Mainarde) também não sabe onde fica Tegucigalpa. Mainarde queridinho... Aposto que o Obama sabe onde fica Tegucigalpa sim e sempre soube. Nós esquerdistas no anos 80 (como eu e Obama que somos da mesma geração) eramos contra a proliferação nuclear e sabiamos da história da opressão americana na América Central. Era justamento o sabiamos melhor. O Mainarde gosta de ser um pseudo-extremista. As opiniões dele não chocam tanto. Ele simplesmente deve ter uma admiração pela lógica republicana (à la Rusch Limbaugh, Pat Buchanan e O'Reilly)... e ele sacou que ele pode fazer grana falando essas frases de efeito republicanas traduzidas para o português.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
FIFA DO SOMETHING!
I hope FIFA or at least the Brazilian Soccer Federation do something to curb the fanatic praying rituals of Brazilian soccer players on the field after games. The images of players crying, praying and using "I Belong to Jesus" t-shirts is just plain wacky.
terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Michael Jackson is dead. Long live Michael Jackson.
Last night I went to a cabaret in the area of Praça Mauá. Cool place. Very hip. Funny skits and arty stripteasers. At one point the DJ played Michael Jackson. The place burst into dance and mainly smiles and pure happiness.
When Princess Diana died everyone was shocked and sad.
When Lennon died everyone was shocked and sad.
But in this case everyone wants to rejoice and sing and dance and show how much a part of his or her life Jackson actually is. It's quite amazing. One Canadian choreographer with whom I spoke said she, in a way, that it was better that Jackson left us now for we were spared witnessing him get involved in more scandals and turning into an even bigger freak.
But Jackson gave the world so much joy when you think about it. We could only rejoice. Last night watching all those people partying I felt as if Santa Claus was born.
When Princess Diana died everyone was shocked and sad.
When Lennon died everyone was shocked and sad.
But in this case everyone wants to rejoice and sing and dance and show how much a part of his or her life Jackson actually is. It's quite amazing. One Canadian choreographer with whom I spoke said she, in a way, that it was better that Jackson left us now for we were spared witnessing him get involved in more scandals and turning into an even bigger freak.
But Jackson gave the world so much joy when you think about it. We could only rejoice. Last night watching all those people partying I felt as if Santa Claus was born.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Tiny Grow
http://www.box7box.com/tinygrow.html
A very cute game which just takes figuring out on your own.
A very cute game which just takes figuring out on your own.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Triest foto aanslag op Koninginnedag / Sad photo from Queen's Day attack
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Are you an Oscar Niemeyer fan? Call for entries will soon be announced to submit architectural and landscaping designs for 1 square kilometer
in Brasilia's center; The so called Setor Cultural Norte and Setor Cultural Sul. If you are interested please email us at yo@rickyseabra.com and you will be notified of the Call for Entries. No fees will be involved. No Regulations. You don't even have to be an architect. Just keep in mind that these are Cultural sectors and we hope that your ideas somehow "go with Brasilia". Works will be exhibited in 2010 during a seminar/exhibit commemorating Brasilia's 50 anniversary. Questions? Email yo@rickyseabra.com
50 Anos de Brasilia: Você já desenhou (ou conhece alguem que já desenhou) um projeto para os Setores Culturais Norte e Sul no centro de Brasilia?
Sim? Entre em contato com yo@rickyseabra.com para que o seu projeto faça parte de uma exposição/seminário para os 50 Anos de Brasilia (entre abril e setembro de 2010).
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Wisp O'er a Wing
Been away from home for 4 weeks but now i'm back. .... hmmmm i think this is the first time i called Rio home. I'm trying hard to make my tiny apartment here in Copacabana feel like a home and not student flat/pied a terre (which it currently looks like). So here is a pic from my flight back from Belo Horizonte (which by the way was fabulous). Had the best time hanging out with Espanca theater group.
sexta-feira, 20 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Escrevam para este arcebispo idiota
dizendo que ele deve excomungar o estrupador e não a familia da criança: (ele pode aproveitar e se excomungar de burrice tambem):
Dom José Cardoso Sobrinho
No “fale conosco” do site deles registrem o seu protesto no:
http://www.arquidioceseolindarecife.org.br/falmang.htm
Ou por carta:
Av. Afonso Olindense, 1764
Várzea - Recife - PE
CEP 50810-000
Ou fone:
(81) 3271.4270
site: www.arquidioceseolindarecife.org.br
Dom José Cardoso Sobrinho
No “fale conosco” do site deles registrem o seu protesto no:
http://www.arquidioceseolindarecife.org.br/falmang.htm
Ou por carta:
Av. Afonso Olindense, 1764
Várzea - Recife - PE
CEP 50810-000
Ou fone:
(81) 3271.4270
site: www.arquidioceseolindarecife.org.br
Vamos achar endereço e telefone do arcebispo de Olinda
Então, a igreja católica acaba de excomungar a mãe da criança e os médicos que realizaram o aborto na menina de onze anos abusada pelo padrasto. A excomunhão foi anunciada pelo arcebispo de Olinda e de Recife, dom José Cardoso Sobrinho.
Por quê não excomngar o padrasto estrupador??? A igreja católica é tão burra. E por isso devemos excomungar o próprio arcebispo de Olinda dom josé Cardoso Sobrinho.
Vamos começar uma campanha. Vou tentar achar telefone e endereço do arcebispo.
beijos e fui (abalar Olinda em chamas!)
Por quê não excomngar o padrasto estrupador??? A igreja católica é tão burra. E por isso devemos excomungar o próprio arcebispo de Olinda dom josé Cardoso Sobrinho.
Vamos começar uma campanha. Vou tentar achar telefone e endereço do arcebispo.
beijos e fui (abalar Olinda em chamas!)
sábado, 14 de fevereiro de 2009
I caught dengue fever.
Damned mosquitos. But friends are taking good care of me. I think the worst has passed. Lot´s of muscle pain throughout the entire body. Very sleepy. some red spots on face and arms. And always feeling mildly nauseous. Fortunately I don´t have the viscious headaches. Incredible what a little mosquito can do to you.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Amazônia sofreu destruição de 17% em cinco anos, diz ONU
In the past 5 years Amazon loses enough trees to cover Venezuela. holy shit.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Bush Hangover
You know... I'm actually feeling hungover after all that fuckin' Bush crap of 8 years. I'm actually feeling quite angry all of a sudden... I think I'm angry because of the amount of Bush's crimes we will forget in the near future.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Inauguration Day
I can't say that Obama moves me. He is too professorial. I like it when he smiles or tells a subtle joke. What moved me the day of the inauguration was the whole thing - that fact that the US could finally show (not just say) that we are no longer a racist nation (or at least in its majority). The image of the Rosa Park bus riding behind the motorcade was particularly moving to me. That first reverend saying the Our Father was inappropriate... Why would an American do that on such an occasion. It's called petulance. Fuckin' idiot. The last reverend on the other hand summed up the hopes for American diversity wonderfully and with humor: Black, don't step back. Brown, stick around. White, get it right. Yellow, stay mellow, Red, get ahead. We can finally truly smile about race. Wish I was there with my brother and cousin.
So here we are with a new president in the US. Will it make a difference? So much of the tension between the west and Islam exists because of the unresolved Palestinian-Israeli conflict. And I can't say I'm too confident in Hillary as Secretary of State. After all, it was under Bill Clinton that Israel (Netanhayu) got away with murder in doing nothing about the constant squatting of Arab land by Jewish settlers. James Rubin (the jackass) did nothing. Clinton did nothing as well. After all those accords, all the negotiations, they let Israeli squatters set the tone for decades to come. I don't doubt that Hillary will do and say the right things in Africa, the UN and elswhere... It's about Israel/Palestine. I have my doubts that Hillary Clinton will be anything new under the sun.
So here we are with a new president in the US. Will it make a difference? So much of the tension between the west and Islam exists because of the unresolved Palestinian-Israeli conflict. And I can't say I'm too confident in Hillary as Secretary of State. After all, it was under Bill Clinton that Israel (Netanhayu) got away with murder in doing nothing about the constant squatting of Arab land by Jewish settlers. James Rubin (the jackass) did nothing. Clinton did nothing as well. After all those accords, all the negotiations, they let Israeli squatters set the tone for decades to come. I don't doubt that Hillary will do and say the right things in Africa, the UN and elswhere... It's about Israel/Palestine. I have my doubts that Hillary Clinton will be anything new under the sun.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Sometimes
Jesus... it took me years to find this video! I've been looking for it since I first saw it in Barcelona 9 years ago! Lack of web-presence can be very annoying. How can such a good video be so hard to find?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
While searching for Paradise....
At least once a week I go into Google Earth just browse over our Planet. I start off far out in space, set the planet a-spinning with my cursor and the stop it abruptly with a click- - an action that used to require an entire arm and hand and a real globe. After stationary I click on the zoom-in button and soar downward to someplace somewhere. When I reach a few kilometers above the ground I scan around looking for beautiful places. I click on those Panaramio pictures as well. Well, yesterday, while searching for paradise I zoomed in from outerspace right on to this image... two nuclear craters from the 1950's tests at Enewetak on the US Marshall Islands, one of them neatly capped by a dome. How considerate. Time to go back into space.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
No Wonder the Earth is Getting Warmer
World Air Traffic Over 24 Hours - For more funny movies, click here
Well... in 2008 I was in at least 40 of those moving dots...
Go Back to 1947 Borders: Spread the Word!
From a design perspective the 1947 UN Partition of Palestine and Israel is the most intelligent division of the two territories. With the use of a simple overpass or tunnel each country would have contiguous borders. A Palestinian or an Israeli could drive a car from Lebanon to Egypt in their own countries without needing to drive through the other's country.
Incredible how the Israelis have been gobbling up Arab land for all these years and no one does a thing. Incredible that East Timor and Montenegro have gained independence in the past years and Palestine nothing. The UN's darkest day will be if Kosovo gains independence before Palestine. Nothing will be more shameful.
domingo, 4 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
New Year's Resolutions
Fix my back.
Learn the viola caipira (10 string Brazilian Country Guitar)
that's all.
Learn the viola caipira (10 string Brazilian Country Guitar)
that's all.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
On New Years & Astronauts
A new year. A date, a time. A threshold that makes us emotional.. This emotion, for me, is always hard to define... a sort of neediness. (it's different than that of Christmas which has more to do with childhood, nostalgia, family). This one has more to do with doing the right thing at midnight. It's not anxiety though. It has something to do with doing the right thing....
Preparation.
Maybe astronauts feel this way before launch. They're on to something new... but the hard work involved is daunting. The checklist is great. Nothing can go wrong.
Then the time comes and there are explosions. Light. People look to the sky and cheer. The heart rises, rises and a happiness comes to our cheeks and eyes.... we made it. The spectacle fades in the sky. Our hopes carried away on smokey clouds that skim the earth sideways. Sky empty, we now know its up to us to make our hopes rise throughout the year.
Preparation.
Maybe astronauts feel this way before launch. They're on to something new... but the hard work involved is daunting. The checklist is great. Nothing can go wrong.
Then the time comes and there are explosions. Light. People look to the sky and cheer. The heart rises, rises and a happiness comes to our cheeks and eyes.... we made it. The spectacle fades in the sky. Our hopes carried away on smokey clouds that skim the earth sideways. Sky empty, we now know its up to us to make our hopes rise throughout the year.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Star of Wonder by the Roches
This is one of my favorite Christmas songs. The video is not by the Roches but of some fan. Enjoy the voices. Merry Christmas!
Morning Glory
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
When Sexy Hottie Is Having Brain
Review of Ricky Seabra's Empire, Love to Love You, Baby from the Mobile Lab for Theatre and Communication written in "Gonzo journalism style" in which critics react to a piece and don't reveal their identity.
(I wish a few of them had manifested their attraction to me in Ljubljana... I might have gotten laid...)
Review: When Sexy Hottie is Having Brain
Aw, aw, could you imagine what a cutie I saw yesterday in the theatre in Ljubljana!...On a stage, by the way, not in the audience. That was the moment when I remembered my wonderings about turning to boy-lover profession, still, I stayed to chicks (it’s just easier somehow). Righty then, the thing was that he had a solo performance called Empire. I love to love you, baby (well, you see, what I’m tryin’ to say, uh?). It was about The States and the old stuff with them: patriotic madness and military obsessions. But haba- haba, mummy llliked the guy, Ricky Seabra!!! What a body, what skin, although, no big wonder, coz he was from Brazil and he had just returned from the desert sands. Having had a pretty rough tour through different countries, something like European, can’t remember, but it isn’t so important. What a sense of humour, my looord! I pissed my pants for about five times, and, no doubt, I wasn’t the only one. And at the same time he managed to kick butt of some serious problems and did it in different ways, using loads of videos - some live captured on the stage, some, taken from the net, projected on screen; then suddenly turning into transvestite or just ugly babe. He called himself Rickyoncé, you know, from where he pulled the strings, don’t ya? With that he crowned himself as the Empress of The States. Gosh, in some moments I thought that he’s gone with the birds – toot, toot!,- you know, the artist in that modern theatre bullshit sometimes has their little surprises. No, no, everything was O.K., he’s just a hell of a good actor. Though he has a designers degree.
The most terrifying moment was when he showed a compilation from disaster and shitty sci-fi blockbusters like Independence Day (is Will Smith still alive, by the way?) and The Day After. To see, how such a ‘great’ nation blows up their skyscrapers, Black House (haaah) and things like that, you really start to wonder what the hell is happening in their fatty heads. You had some shit in sunny September morning, didn’t you get the point? Why don’t you stop playing with your country like a mad farmer with his chainsaw? Other wicked episode was when he demonstrated porn photo collection of USA army soldiers and their Little Soldiers as well. Well, apparently those are the thingies they do to get some extra earnings while they're in service.
Yeah, Rickyoncé really knew exactly what he wanted to say with his work, which, I suppose, require much power from him. Remarkable guy, that’s for sure. Interesting, what he will do next, unless some guys with sunglasses and little earphones won’t visit him in late hours of the night to ask some simple questions by cup of tea…
Stanley H. Orny
(I wish a few of them had manifested their attraction to me in Ljubljana... I might have gotten laid...)
Review: When Sexy Hottie is Having Brain
Aw, aw, could you imagine what a cutie I saw yesterday in the theatre in Ljubljana!...On a stage, by the way, not in the audience. That was the moment when I remembered my wonderings about turning to boy-lover profession, still, I stayed to chicks (it’s just easier somehow). Righty then, the thing was that he had a solo performance called Empire. I love to love you, baby (well, you see, what I’m tryin’ to say, uh?). It was about The States and the old stuff with them: patriotic madness and military obsessions. But haba- haba, mummy llliked the guy, Ricky Seabra!!! What a body, what skin, although, no big wonder, coz he was from Brazil and he had just returned from the desert sands. Having had a pretty rough tour through different countries, something like European, can’t remember, but it isn’t so important. What a sense of humour, my looord! I pissed my pants for about five times, and, no doubt, I wasn’t the only one. And at the same time he managed to kick butt of some serious problems and did it in different ways, using loads of videos - some live captured on the stage, some, taken from the net, projected on screen; then suddenly turning into transvestite or just ugly babe. He called himself Rickyoncé, you know, from where he pulled the strings, don’t ya? With that he crowned himself as the Empress of The States. Gosh, in some moments I thought that he’s gone with the birds – toot, toot!,- you know, the artist in that modern theatre bullshit sometimes has their little surprises. No, no, everything was O.K., he’s just a hell of a good actor. Though he has a designers degree.
The most terrifying moment was when he showed a compilation from disaster and shitty sci-fi blockbusters like Independence Day (is Will Smith still alive, by the way?) and The Day After. To see, how such a ‘great’ nation blows up their skyscrapers, Black House (haaah) and things like that, you really start to wonder what the hell is happening in their fatty heads. You had some shit in sunny September morning, didn’t you get the point? Why don’t you stop playing with your country like a mad farmer with his chainsaw? Other wicked episode was when he demonstrated porn photo collection of USA army soldiers and their Little Soldiers as well. Well, apparently those are the thingies they do to get some extra earnings while they're in service.
Yeah, Rickyoncé really knew exactly what he wanted to say with his work, which, I suppose, require much power from him. Remarkable guy, that’s for sure. Interesting, what he will do next, unless some guys with sunglasses and little earphones won’t visit him in late hours of the night to ask some simple questions by cup of tea…
Stanley H. Orny
domingo, 14 de dezembro de 2008
Nesses casos de reação a assalto sou a favor da Pena de Morte
Violência
Médica do Hospital Pérola Byington é baleada e morta em assalto no Rio Pequeno
Publicada em 13/12/2008 às 10h23m
Cleide Carvalho, O Globo, Jornal Hoje
Nadir Oyakawa, médica morta por ladrões
SÃO PAULO - A médica Nadir Oyakawa, de 53 anos, chefe do setor de Laser do Hospital Hospital Pérola Byington (Centro de Referência à Saúde da Mulher), foi baleada e morta na noite desta sexta-feira ao sair da casa de uma irmã na Rua Dr João Vieira Neves, no Rio Pequeno, na zona oeste de São Paulo. Por volta de 23h30m, Nadir estava dentro do carro, estacionado na porta da residência, quando três homens chegaram e anunciaram o assalto.
Imagens gravadas por uma câmera de segurança são a principal pista da polícia para identificar os criminosos que mataram a médica, mas há informações de que os ladrões estariam encapuzados. A câmera está instalada em um prédio em frente ao local do crime.
Segundo a polícia, eles teriam apontado a arma para sobrinhos da médica. Ela havia participado da festa de formatura de uma sobrinha e iria com a família a uma pizzaria, onde comemoraria o aniversário de outro sobrinho.
Imagens gravadas pelo prédio em frente ao local do crime
Trancada dentro do carro, Nadir passou a buzinar para chamar a atenção de vizinhos. Ela teria ainda gritado aos sobrinhos para correrem para dentro. Os bandidos chegaram a dar um soco no vidro do veículo, uma Zafira, e um deles atirou.
Nadir foi baleada com um tiro na altura do rim, sofreu hemorragia interna e morreu. Os bandidos fugiram a pé, sem levar nada, rumo à Favela do Sapé. Um dos criminosos estaria de camiseta branca. Os outros dois trajavam roupas vermelha e azul.
Médica do Hospital Pérola Byington é baleada e morta em assalto no Rio Pequeno
Publicada em 13/12/2008 às 10h23m
Cleide Carvalho, O Globo, Jornal Hoje
Nadir Oyakawa, médica morta por ladrões
SÃO PAULO - A médica Nadir Oyakawa, de 53 anos, chefe do setor de Laser do Hospital Hospital Pérola Byington (Centro de Referência à Saúde da Mulher), foi baleada e morta na noite desta sexta-feira ao sair da casa de uma irmã na Rua Dr João Vieira Neves, no Rio Pequeno, na zona oeste de São Paulo. Por volta de 23h30m, Nadir estava dentro do carro, estacionado na porta da residência, quando três homens chegaram e anunciaram o assalto.
Imagens gravadas por uma câmera de segurança são a principal pista da polícia para identificar os criminosos que mataram a médica, mas há informações de que os ladrões estariam encapuzados. A câmera está instalada em um prédio em frente ao local do crime.
Segundo a polícia, eles teriam apontado a arma para sobrinhos da médica. Ela havia participado da festa de formatura de uma sobrinha e iria com a família a uma pizzaria, onde comemoraria o aniversário de outro sobrinho.
Imagens gravadas pelo prédio em frente ao local do crime
Trancada dentro do carro, Nadir passou a buzinar para chamar a atenção de vizinhos. Ela teria ainda gritado aos sobrinhos para correrem para dentro. Os bandidos chegaram a dar um soco no vidro do veículo, uma Zafira, e um deles atirou.
Nadir foi baleada com um tiro na altura do rim, sofreu hemorragia interna e morreu. Os bandidos fugiram a pé, sem levar nada, rumo à Favela do Sapé. Um dos criminosos estaria de camiseta branca. Os outros dois trajavam roupas vermelha e azul.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Ricky loves Empire – and Empire loves Ricky
by Andreja Kopac, November 22, 2008,
Exodos Festival, Ljubljana, Slovenia
PREAMBLE BY Michel Foucault:
Sexuality is a part of our lives. It is a part of freedom that we enjoy in this world. We have to understand that there is, with our wishes, through our wishes, strength in new types of relationships, new ways of love and new forms of creation. Sex is not a destiny, it is an access to creative life. We are not supposed to find out that we are homosexual. Before that we have to create a gay way of living. Become gay.
Ricky Seabra: Don't criticize USA soldiers, fuck them!
Ricky then … Let me think … Until now I have heard of three Rickys. First is Ricky Martin, pop singer from the USA. Viva la Vida Loca. Second is Ricky Lake. Woman, moderator of her own talk show. (Actually she is Riki with a K). Third is Ricky, the famous Slovenian stripteaser. Part of the Chippendales group. Some people think he is the one of the most goodlooking strippers in Slovenia. The name Ricky has, at first glance, some certain pop connotations. Pop is written in the name. Performer Ricky Seabra has a father, who was by the age of 18 speaking 6 languages fluently. His mother is Brazilian with a special interest in antiques. Ricky has a childish dream to be an astronaut. His place to be was always the sky. Planes and aircrafts. Skyscrapers and towers. All together, crossing one another. Ricky is a graduated student of communication design and has a Master degree in industrial design. Studying in USA. Living in Rio. Because of the weather. Very nice. Very American.
And because Ricky really likes the sky and universe, he uses similar symbols for interpretation, or more precisely, deconstruction of American mythology. From this bunch of symbols he choses the following ones, starting from the air: American air bases, spread all over the map of the world, the American flag, proudly waving in the air, White house, Twin towers, Bombs bursting in air and finally – the American national anthem, starting with a black star - Whitney Houston, ending by a white star - Mariah Carey. Amazing. We can't really criticize any one of the singers. Or the performance at all. And especially not Ricky. He made a good piece. Entertaining one. With nice images, interesting lights, with a sense of healthy wittiness, a refreshing self-referenciality and some interesting interventions.
What did he actually do to present, represent and make fun of his own Empire? He simply became an empire! He undressed and dressed himself into a half Whitney - half Mariah. He became Ricky Martin, Riki Lake and Ricky, the striptease guy at the same time. Yes, he was convincing. Until the end, when he visually introduced a next possible empire – CHINA. With some chinese boys, imitating a boy band song ... As long as you love me ... As long as America loves China – or as long China loves America? This is a question. Hamletian one. So, as long as they love each other there will be peace on planet Earth. Poppishly terrifying. So, what about the Chinese? They already knew (since middle ages) how to become an Empire: If you want to be Empire, create an empire way of living. Become an empire. Imitation is possible.
CLOSING BY Michel Foucault:
EMPIRE is a part of our lives. It is a part of freedom that we are enjoying in this world. We have to understand that there is, with our wishes, through our wishes strength in new types of relationships, new ways of love and new forms of creation. EMPIRE is not a destiny, it is an access to creative life. We are not supposed to find out that we are PART OF THE EMPIRE. Before that we have to create an EMPIRE way of living. Become EMPIRE.
Exodos Festival, Ljubljana, Slovenia
PREAMBLE BY Michel Foucault:
Sexuality is a part of our lives. It is a part of freedom that we enjoy in this world. We have to understand that there is, with our wishes, through our wishes, strength in new types of relationships, new ways of love and new forms of creation. Sex is not a destiny, it is an access to creative life. We are not supposed to find out that we are homosexual. Before that we have to create a gay way of living. Become gay.
Ricky Seabra: Don't criticize USA soldiers, fuck them!
Ricky then … Let me think … Until now I have heard of three Rickys. First is Ricky Martin, pop singer from the USA. Viva la Vida Loca. Second is Ricky Lake. Woman, moderator of her own talk show. (Actually she is Riki with a K). Third is Ricky, the famous Slovenian stripteaser. Part of the Chippendales group. Some people think he is the one of the most goodlooking strippers in Slovenia. The name Ricky has, at first glance, some certain pop connotations. Pop is written in the name. Performer Ricky Seabra has a father, who was by the age of 18 speaking 6 languages fluently. His mother is Brazilian with a special interest in antiques. Ricky has a childish dream to be an astronaut. His place to be was always the sky. Planes and aircrafts. Skyscrapers and towers. All together, crossing one another. Ricky is a graduated student of communication design and has a Master degree in industrial design. Studying in USA. Living in Rio. Because of the weather. Very nice. Very American.
And because Ricky really likes the sky and universe, he uses similar symbols for interpretation, or more precisely, deconstruction of American mythology. From this bunch of symbols he choses the following ones, starting from the air: American air bases, spread all over the map of the world, the American flag, proudly waving in the air, White house, Twin towers, Bombs bursting in air and finally – the American national anthem, starting with a black star - Whitney Houston, ending by a white star - Mariah Carey. Amazing. We can't really criticize any one of the singers. Or the performance at all. And especially not Ricky. He made a good piece. Entertaining one. With nice images, interesting lights, with a sense of healthy wittiness, a refreshing self-referenciality and some interesting interventions.
What did he actually do to present, represent and make fun of his own Empire? He simply became an empire! He undressed and dressed himself into a half Whitney - half Mariah. He became Ricky Martin, Riki Lake and Ricky, the striptease guy at the same time. Yes, he was convincing. Until the end, when he visually introduced a next possible empire – CHINA. With some chinese boys, imitating a boy band song ... As long as you love me ... As long as America loves China – or as long China loves America? This is a question. Hamletian one. So, as long as they love each other there will be peace on planet Earth. Poppishly terrifying. So, what about the Chinese? They already knew (since middle ages) how to become an Empire: If you want to be Empire, create an empire way of living. Become an empire. Imitation is possible.
CLOSING BY Michel Foucault:
EMPIRE is a part of our lives. It is a part of freedom that we are enjoying in this world. We have to understand that there is, with our wishes, through our wishes strength in new types of relationships, new ways of love and new forms of creation. EMPIRE is not a destiny, it is an access to creative life. We are not supposed to find out that we are PART OF THE EMPIRE. Before that we have to create an EMPIRE way of living. Become EMPIRE.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Corcoran School of Art Class of 87
Today I was googling around a bit for colleagues/friends from my Foundation year at the Corcoran School of Art in Washington DC. That was 1983-84 I believe. Anyone know the whereabouts of Roz Kuhn, Katherine Williams, Rosana Baptista from Bolivia?
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Take off / Decolagem Santos Dumont
Here is a small vid of what is probably the most picturesque take-offs in the world. Just did it last week. Went to São Paulo for work.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Menos América, Mais Ternura!
Segunda, 24 de novembro 2008
Text: Ana Schnabl
Ljubljana – O Festival Internacional Contemporâneo de Artes Cênicas Exodos está acontecndo esse dias de novembro e entre outras coisas assistimos a performance de Ricky Seabra Império, Love to Love You, Baby, que o artista apresenta duas vezes na grade do festival.
Neste projeto, Império, Love to Love You, Baby, Ricky Seabra desconstroi fixações nacionais americanas.
Antes de ser desenhista gráfico para Miramax Films, Seabra se formou bacharel em comunicação visual e fez mestrado em desenho industrial. Nove anos atrás deixou o seu emprego e se mudou para Amsterdam para se tornar contador de histórias – performando no palco.
Contra o imperialismo
Seabra é portador de um passaporte brasileiro assim como um americano e é justamente esta dualidade que legitima o seu projeto apresentado na última sexta e sábado no Plesni Teater Ljubljana (mais precisamente, o “Imperial PTL Thetater” como ele o denominou) imbutindo este projeto com uma conivência muito apreciada. Seabra, uma espécie de palestrante/performer se desafia a descontruir fixações nacionais – se não nacionalistas – americanas que muito eficientemente conseguem penetrar na pele, ou melhor nas “almas do indivíduos”. Passa também pela fantasmagória do fenomeno da cultura pop pós 11 de setembro enquanto explica que os fundamentos históricos que levaram a tudo isso vêem de longa data. Ele fala como os pontos de interrogação no final de certas frases do hino nacional americano foram apagados para que não houvesse dúvida quanto ao senso americano de igualdade, liberdade e coragem. Discute a santidade da bandeira americana, o símbolico slogan da guerra do Iraque “Support Your Troops” (Apoie as suas tropas), a supremacia ética do exército americano e outras formas de comportamento imperial. Sua performance/palestra é cômico e satírico e se assemelha com a de um “stand-up comedian” com um conceito dramatúrgico excelente composto de animações ao vivo, hits, programas de TV, projeções de sites na internet e uma coreografia muito bem pensado e persuasivo.
Com a aparição de Rickyoncé, a nova Imperatriz que aposta num bootyliscious Estados Unidos da América – a ironia das tendências imperialistas americanas é trazida para o absurdo. Seabra, que em sua versão travestida, oscila entre o ponto de vista de uma estrela da MTV e a lógica de um Quaker, tem muitas idéias sexys e sugestões de como os Filhos de Sam podem realmente dominar o mundo. De qualquer forma, Imperio, Love to Love You, Baby, deixa o espectador com uma impressão ambígua. Fazer pouco dos ícones e símbolos americanos e recontextualizando estas imagens, é de fato uma crítica e certamente o artista se posiciona contra o imperialismo de sua terra natal que origina de um conciente coletivo demônico (ou como o autor diz: é sobre “deep shit”. O alvo da ofensiva de Seabra porém não está limitado ao nacionalismo americano mas também aponta para a instituição de preconceito e estereótipos que não americanos alimentam sobre a América e o seu povo. Em outras palavras, Seabra não está tentando fazer apologias da identidade americana nem está tentando ser moralista, mas ele se coloca exatamente no lugar onde a maioria das pessoas veem os EUA: os disseminadores da verdade sagrada. Seabra não tenta forçar esta verdade em você mas apenas lança uma luz nos seus mecanismos.
Text: Ana Schnabl
Ljubljana – O Festival Internacional Contemporâneo de Artes Cênicas Exodos está acontecndo esse dias de novembro e entre outras coisas assistimos a performance de Ricky Seabra Império, Love to Love You, Baby, que o artista apresenta duas vezes na grade do festival.
Neste projeto, Império, Love to Love You, Baby, Ricky Seabra desconstroi fixações nacionais americanas.
Antes de ser desenhista gráfico para Miramax Films, Seabra se formou bacharel em comunicação visual e fez mestrado em desenho industrial. Nove anos atrás deixou o seu emprego e se mudou para Amsterdam para se tornar contador de histórias – performando no palco.
Contra o imperialismo
Seabra é portador de um passaporte brasileiro assim como um americano e é justamente esta dualidade que legitima o seu projeto apresentado na última sexta e sábado no Plesni Teater Ljubljana (mais precisamente, o “Imperial PTL Thetater” como ele o denominou) imbutindo este projeto com uma conivência muito apreciada. Seabra, uma espécie de palestrante/performer se desafia a descontruir fixações nacionais – se não nacionalistas – americanas que muito eficientemente conseguem penetrar na pele, ou melhor nas “almas do indivíduos”. Passa também pela fantasmagória do fenomeno da cultura pop pós 11 de setembro enquanto explica que os fundamentos históricos que levaram a tudo isso vêem de longa data. Ele fala como os pontos de interrogação no final de certas frases do hino nacional americano foram apagados para que não houvesse dúvida quanto ao senso americano de igualdade, liberdade e coragem. Discute a santidade da bandeira americana, o símbolico slogan da guerra do Iraque “Support Your Troops” (Apoie as suas tropas), a supremacia ética do exército americano e outras formas de comportamento imperial. Sua performance/palestra é cômico e satírico e se assemelha com a de um “stand-up comedian” com um conceito dramatúrgico excelente composto de animações ao vivo, hits, programas de TV, projeções de sites na internet e uma coreografia muito bem pensado e persuasivo.
Com a aparição de Rickyoncé, a nova Imperatriz que aposta num bootyliscious Estados Unidos da América – a ironia das tendências imperialistas americanas é trazida para o absurdo. Seabra, que em sua versão travestida, oscila entre o ponto de vista de uma estrela da MTV e a lógica de um Quaker, tem muitas idéias sexys e sugestões de como os Filhos de Sam podem realmente dominar o mundo. De qualquer forma, Imperio, Love to Love You, Baby, deixa o espectador com uma impressão ambígua. Fazer pouco dos ícones e símbolos americanos e recontextualizando estas imagens, é de fato uma crítica e certamente o artista se posiciona contra o imperialismo de sua terra natal que origina de um conciente coletivo demônico (ou como o autor diz: é sobre “deep shit”. O alvo da ofensiva de Seabra porém não está limitado ao nacionalismo americano mas também aponta para a instituição de preconceito e estereótipos que não americanos alimentam sobre a América e o seu povo. Em outras palavras, Seabra não está tentando fazer apologias da identidade americana nem está tentando ser moralista, mas ele se coloca exatamente no lugar onde a maioria das pessoas veem os EUA: os disseminadores da verdade sagrada. Seabra não tenta forçar esta verdade em você mas apenas lança uma luz nos seus mecanismos.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Exodos 14 – Bringing the Potential of Power of Suppressed Spirits of Weakness to Life
01. december 2008
http://www.sigledal.org/index.php?id=12&tx_ttnews[tt_news]=944&cHash=474268ca4a
Katja Čičigoj
If theatre is the privileged interpreter/carrier of political potentiality, then contemporary performing arts practices are the privileged place of demonstrating the effects this potential has; as long as the issue of responsibility of the viewer to be the interpreter is not transformed into the responsibility of the viewer to co-create the performance. Performing (of) the body exposes the body as something, which is always (in-)a-process, transient, weak and vulnerable. Exodos Festival of Performing Arts had always in one way or another included political potentiality into its program, but this year the program primarily focused on dealing with the weaknesses of the body as weaknesses of a different kind – with performing (of) speaking and moving bodies on stage, the festival exposed the discriminating nature of the cultural practice, which designates particular movements and speech (that are of a different kind) as a »handicap«.
The audience was treated as a much more open community [compared to Raimund Hoghe, BH] in Ricky Seabra's multimedia performance Empire, Love to Love You, Baby with the embodiment of a bosomy blond – the Empress of the USA. Here we were again confronted with an obvious contradiction between the character and the body on stage but performing a different role: instead of building a cult historical personality manifested in a weak body, in Empire we had a fictional character in a young body, mockingly representing the body of America and exposing its hidden weakness. The audience was much more engaged not only due to excellent dramaturgy, but also because the artist was constantly addressing the audience directly, learned some Slovenian words and made references to simultaneous locations of the performance. Most important however was a general anti-American attitude of the audience, which on the other hand – being widely popular and fashionable around the globe - exposes a deep paradox of globalization, namely rejection of American culture (and not only the culture itself) had become global – a double paradox, embodied by Seabra's critique of American pop culture performed as a pop-performance, which in this way tackles the issue in a critical manner and performs a kind of auto-critique that is lacking in American culture.
translation: Barbara Hribar
http://www.sigledal.org/index.php?id=12&tx_ttnews[tt_news]=944&cHash=474268ca4a
Katja Čičigoj
If theatre is the privileged interpreter/carrier of political potentiality, then contemporary performing arts practices are the privileged place of demonstrating the effects this potential has; as long as the issue of responsibility of the viewer to be the interpreter is not transformed into the responsibility of the viewer to co-create the performance. Performing (of) the body exposes the body as something, which is always (in-)a-process, transient, weak and vulnerable. Exodos Festival of Performing Arts had always in one way or another included political potentiality into its program, but this year the program primarily focused on dealing with the weaknesses of the body as weaknesses of a different kind – with performing (of) speaking and moving bodies on stage, the festival exposed the discriminating nature of the cultural practice, which designates particular movements and speech (that are of a different kind) as a »handicap«.
The audience was treated as a much more open community [compared to Raimund Hoghe, BH] in Ricky Seabra's multimedia performance Empire, Love to Love You, Baby with the embodiment of a bosomy blond – the Empress of the USA. Here we were again confronted with an obvious contradiction between the character and the body on stage but performing a different role: instead of building a cult historical personality manifested in a weak body, in Empire we had a fictional character in a young body, mockingly representing the body of America and exposing its hidden weakness. The audience was much more engaged not only due to excellent dramaturgy, but also because the artist was constantly addressing the audience directly, learned some Slovenian words and made references to simultaneous locations of the performance. Most important however was a general anti-American attitude of the audience, which on the other hand – being widely popular and fashionable around the globe - exposes a deep paradox of globalization, namely rejection of American culture (and not only the culture itself) had become global – a double paradox, embodied by Seabra's critique of American pop culture performed as a pop-performance, which in this way tackles the issue in a critical manner and performs a kind of auto-critique that is lacking in American culture.
translation: Barbara Hribar
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Less America, More Tenderness! (Review of Empire)
http://www.dnevnik.si/novice/kultura/1042224511
Monday, 24th of November 2008
Text: Ana Schnabl
Ljubljana –International Festival for Contemporary Performing Arts Exodos is taking place in these November days, and among others we saw a performance by Ricky Seabra Empire, Love to Love You, Baby, which he performed twice in the frame of the festival.
In his project Empire, Love to Love You, Baby, Ricky Seabra deconstructed American national fixations.
Formerly a graphic designer at Miramax, Seabra is a graduate of visual communications and Master of Arts in industrial design, who nine years ago quit his job and moved to Amsterdam to become a storyteller – mostly performing on stage.
Against Imperialism
Seabra owns a Brazilian as well as an American passport and this duality is exactly what legitimates his project, presented last Friday and Saturday at Plesni Teater Ljubljana (more precisely, at the “Imperial PTL Theatre”, as he called it) and grants this project with much appreciated connivance. Seabra as a kind of lecturer/performer takes on the task of deconstructing American national – if not nationalistic – fixations that are exceptionally successful and persistent in getting under the skin or rather into the »souls of individuals« and the phantasmagoria of pop culture phenomena following 9/11, while explaining at the same time that the historical foundations for all of this were laid long time ago. He talks about how the question marks at the end of particular lines of the American anthem were erased so that there would be no doubt of the American sense of equality, freedom and courage; he talks about the sacredness of the American flag, about the symbolic slogan "Support your troops" and ethical primacy of American army and other forms of Imperial attitude. His performance / presentation is comic and satiric and reminds one of a stand-up comedy with an excellent dramaturgical concept and make-up of live animations, music hits, TV shows, projections of websites and a very persuasive and thought-out choreography.
With the appearance of Rickyoncé - the new Empress who bets on bootylicious United States of America - the irony of American imperialistic tendencies is brought to absurdity: Seabra, who in his transvestite edition oscillates between the point of view of an MTV star and the logic of an average Quaker, has plenty of sexy ideas and suggestions about how the Sons of Sam could really rule the world. In any case, Empire, Love to Love You, Baby leaves the viewer with an ambiguous impression. Mocking the icons and American symbols and re-contextualizing this imagery surely comes out as a critique and the artist stands up against the imperialism of his home country, displayed on the level of a nation and originating from the demonic collective unconscious (or, as the author says, it's about »deep shit«). The target of Seabra's offensive however, is not limited just to American nationalism but also points to the institution of prejudice and stereotypes non-Americans foster about America and its people. In other words, he is not trying to be apologetic on behalf of American identity or be overtly moralizing, instead he puts himself exactly on the spot from which most people see USA: the disseminators of the holy truth. Seabra, however, doesn't try to force this truth on you instead he only displays its mechanisms.
translation: Barbara Hribar
domingo, 30 de novembro de 2008
Retro-blogging the beauty of flight
So I'll be posting some moments from the tour I did since August. The translation of the review in Slovenia will be arriving on Wednesday so I'll post it here as soon as possible in both Portuguese and English.
The tour was great. I got to fly a lot. I messed up my sleeping patterns. I suffered from a severe case of insomnia at one point. I thought ending my tour in Slovenia would make things worse but it actually didn't. Aside from meeting really sweet people in Slovenia (probably the warmest response I ever had to Empire) I started to sleep again. OK. It must have been because the tour was over and my body relaxed. But I think it was the snow, the winter. My body went into hibernation mode and I slept 11 hours one night and 10 the next. I was so happy to sleep again. I even slept on the plane upon my return which is something I can never do. I have these mini panic attacks if I sleep. I wake up startled. Indeed I did have one bad dream on the plane... I dreamed that the plane slammed into a hill... i could see it approach in front of the wing... i looked forward and could see the plane crumpling and burning from front to rear. I woke up and wondered, for the first time, why is it that I set myself up to fear flying when in fact i love sitting at the window and admire the beauty of flight, the motion of the clouds passing, the flaps on the wing moving, the plane banking shifting the sunlight etc? Why is it that I don't dream of the beauty of flight? So I'm trying to make that shift now. So to follow over the next days, weeks perhaps, will be videos and pictures I took from my airplane window of this beauty of flight I so much observe.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Manj Amerike, več nežnosti! (My first Slovenian Review)
(I hope to get this translated ASAP... I hear it's a good review!)
Novice.Dnevnik.si Novice/Pop/Kultura
14. festival sodobnih odrskih umetnosti Exodos
Manj Amerike, več nežnosti!
Pop/Kultura - ponedeljek, 24.11.2008 Tekst: Ana Schnabl
Ljubljana - Z dvema ponovitvama svojega zadnjega projekta Imperij, rad te imam rad, bejbi je v teh dneh na mednarodnem festivalu sodobnih odrskih umetnosti Exodos (ta se bo sicer sklenil jutri) nastopil Ricky Seabra.
Nekdanji Miramaxov oblikovalec, sicer diplomant vizualnih komunikacij in magister industrijskega oblikovanja, je pred približno devetimi leti opustil svojo dolgoletno zaposlitev, se preselil v Amsterdam in se posvetil pripovedovanju zgodb - predvsem odrskih.
Proti imperializmu
Seabra je lastnik brazilskega in ameriškega potnega lista, prav ta dvojnost pa legitimira omenjeni projekt, v petek in soboto predstavljen v Plesnem teatru Ljubljana (oziroma v Imperial PTL Theatre, kot ga je poimenoval sam), in mu daje dragoceno potuho. V njem se performerpredavatelj spopade z dekonstrukcijo ameriških nacionalnih, če ne že nacionalističnih fiksacij, ki še posebej uspešno in vztrajno ponikajo v "duše posameznikov" in fantazmagorijo pop kulture po prelomnem 11. septembru, nastavki zanje pa segajo globoko v zgodovino. Izpostavi razvoj ameriške himne, ki je kitice okrajšala za vprašaje in s tem odstranila dvom o ameriški egalitarnosti, svobodi in pogumu, svetinjo ameriške zastave, simbolni slogan "Support your troops" in etični primat ameriške vojske ter druge pojavne oblike imperatorske drže. Vse je prikazano na komičen, satiričen način, ki formalno spominja na dramaturško izvrstno zasnovano stand-up komedijo, nališpano z animacijo v živo, glasbenimi hiti, televizijskimi posnetki, projekcijami internetnih strani in prepričljivo koreografijo.
Ironija ameriških imperialističnih teženj je do skrajnosti privedena s pojavom Rickyoncé, nove vladarice, ki stavi na bootylicious Združene države Amerike: Seabra nam v svoji transvestitski različici, ki niha med stališči emtivijevske zvezde in povprečno kvekersko logiko, predstavi mnogo bolj seksi zamisli in predloge za prevlado Samovih potomcev. Imperij, rad te imam rad, bejbi ob tem pušča ambivalenten vtis. Zasmeh ameriške simbolike in rekontekstualizacija podob učinkujeta kritično, avtor se izreče proti imperializmu matične domovine, ki se izkazuje na nacionalni ravni, v kolektivni zavesti, izvira pa iz demoničnega kolektivnega nezavednega (ali, kot pravi avtor, pri tem gre za "deep shit"). Tarča Seabrove ofenzive pa ob tem ni zgolj ameriški nacionalizem, temveč tudi institucija predsodkov in stereotipov, ki jih o Ameriki in njenih ljudeh vneto gojimo Neameričani (glej zadnji stavek). Ne trudi se z apologijo ameriške identitete, niti s pretiranim moraliziranjem, ostane točno tam, kjer so za večino sveta ostale ZDA: pri distribuciji svoje resnice, pri čemer je Seabra ne vsiljuje, ampak samo predloži.
Novice.Dnevnik.si Novice/Pop/Kultura
14. festival sodobnih odrskih umetnosti Exodos
Manj Amerike, več nežnosti!
Pop/Kultura - ponedeljek, 24.11.2008 Tekst: Ana Schnabl
Ljubljana - Z dvema ponovitvama svojega zadnjega projekta Imperij, rad te imam rad, bejbi je v teh dneh na mednarodnem festivalu sodobnih odrskih umetnosti Exodos (ta se bo sicer sklenil jutri) nastopil Ricky Seabra.
Nekdanji Miramaxov oblikovalec, sicer diplomant vizualnih komunikacij in magister industrijskega oblikovanja, je pred približno devetimi leti opustil svojo dolgoletno zaposlitev, se preselil v Amsterdam in se posvetil pripovedovanju zgodb - predvsem odrskih.
Proti imperializmu
Seabra je lastnik brazilskega in ameriškega potnega lista, prav ta dvojnost pa legitimira omenjeni projekt, v petek in soboto predstavljen v Plesnem teatru Ljubljana (oziroma v Imperial PTL Theatre, kot ga je poimenoval sam), in mu daje dragoceno potuho. V njem se performerpredavatelj spopade z dekonstrukcijo ameriških nacionalnih, če ne že nacionalističnih fiksacij, ki še posebej uspešno in vztrajno ponikajo v "duše posameznikov" in fantazmagorijo pop kulture po prelomnem 11. septembru, nastavki zanje pa segajo globoko v zgodovino. Izpostavi razvoj ameriške himne, ki je kitice okrajšala za vprašaje in s tem odstranila dvom o ameriški egalitarnosti, svobodi in pogumu, svetinjo ameriške zastave, simbolni slogan "Support your troops" in etični primat ameriške vojske ter druge pojavne oblike imperatorske drže. Vse je prikazano na komičen, satiričen način, ki formalno spominja na dramaturško izvrstno zasnovano stand-up komedijo, nališpano z animacijo v živo, glasbenimi hiti, televizijskimi posnetki, projekcijami internetnih strani in prepričljivo koreografijo.
Ironija ameriških imperialističnih teženj je do skrajnosti privedena s pojavom Rickyoncé, nove vladarice, ki stavi na bootylicious Združene države Amerike: Seabra nam v svoji transvestitski različici, ki niha med stališči emtivijevske zvezde in povprečno kvekersko logiko, predstavi mnogo bolj seksi zamisli in predloge za prevlado Samovih potomcev. Imperij, rad te imam rad, bejbi ob tem pušča ambivalenten vtis. Zasmeh ameriške simbolike in rekontekstualizacija podob učinkujeta kritično, avtor se izreče proti imperializmu matične domovine, ki se izkazuje na nacionalni ravni, v kolektivni zavesti, izvira pa iz demoničnega kolektivnega nezavednega (ali, kot pravi avtor, pri tem gre za "deep shit"). Tarča Seabrove ofenzive pa ob tem ni zgolj ameriški nacionalizem, temveč tudi institucija predsodkov in stereotipov, ki jih o Ameriki in njenih ljudeh vneto gojimo Neameričani (glej zadnji stavek). Ne trudi se z apologijo ameriške identitete, niti s pretiranim moraliziranjem, ostane točno tam, kjer so za večino sveta ostale ZDA: pri distribuciji svoje resnice, pri čemer je Seabra ne vsiljuje, ampak samo predloži.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
As Long As They're Smaller...
So. On my way to Holland we hit a bird during take off out of Rio de Janeiro. We stopped climbing for a while and later when we reached cruising altitude a flight attendant came on saying we had sucked a bird into one of our 747 engines. She joked and said the engine was OK and the bird well cooked. She said that we could smell it at one point during take off. There was actually a weird odor in the craft upon take off... maybe she was joking... I've heard that the air we breath in aircraft is recycled from weird places...
In April I was in a train in Belgium that hit a car. We dragged the poor soul some 300 meters and he died a crushing and firey death. So it took me 44 years to hit a bird in a plane and a guy in a train. As long as the the the things I hit in the future are smaller than what I'm in I'm OK with it. Maybe it'll take another 44 years until something bigger hits me... Let's hope so.
In April I was in a train in Belgium that hit a car. We dragged the poor soul some 300 meters and he died a crushing and firey death. So it took me 44 years to hit a bird in a plane and a guy in a train. As long as the the the things I hit in the future are smaller than what I'm in I'm OK with it. Maybe it'll take another 44 years until something bigger hits me... Let's hope so.
domingo, 19 de outubro de 2008
Off to Holland Again
So i just got back from Fortaleza where I performed Isadora.Orb. Wonderful performance. Two days before I was in Salvador for two other performances of Isadora. Caught a cold on the road and I had the worst earaches I ever had approaching Rio. As we descended it felt like my ears were going to bleed. Funny thing is I didn't feel this as we were climbing. Just as we descended. If someone can explain that please add comment to this blog. I spend a week in Amsterdam and then go to Curitiba. Tomorrow before I leave I vote. I'm mailing my ballot into the the New York Board of Elections. I'm quite hopeful about Obama becoming President. I think I will go to the States for the inauguration if he does win.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
First Sweetness
terça-feira, 30 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Approaching Rio
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Outro avião derrapa
Ouvi dizer que querem fazer um memorial no lugar do prédio que foi atingido pelo avião da TAM que saiu da pista e explodiu ano passado. Bueno... EU acho que seria mais inteligente extender a área de escape da pista de Congonhas por cima da Avenida Washington Luiz e da Avenida dos Bandeirantes e do lote em que ficava o prédio. Eu aterriso com frequência em Congonhas... não me importaria nada se não existisse esse aeroporto onde envelheço pelo menos 3 meses de vida cada vez que pouso lá... é MUITO aflitivo aterrisar ali. Fui. Decolei.
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